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Foto do escritorJornal Frederiquense

Gás de cozinha no Rio Grande do Sul se mantém estável e sem alteração no valor

Porém, em toda região Sul, houve aumento de 0,15%, segundo dados da ANP


Os brasileiros continuam se surpreendendo com o preço do gás de cozinha. Em 2022, a população precisou pagar mais caro para comprar o botijão de 13 quilos. No entanto, nas primeiras semanas de 2023, as notícias estão vindo mais animadoras que o esperado.

Na semana passada, o gás de cozinha custou, em média, R$ 108,05 no país. Esse valor ficou 24 centavos mais barato que na semana anterior, quando o valor médio foi de R$ 108,29. Aliás, os dados fazem parte do levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em resumo, o preço nacional foi puxado para baixo na semana passada pelos recuos registrados em duas regiões brasileiras: Nordeste (-0,71%) e Sudeste (-0,20%). Por outro lado, o valor do botijão de 13 quilos subiu no Norte (+0,54%), no Sul (+0,15%) e no Centro-Oeste (+0,04%), mas as altas não impediram a queda nacional.

Com o acréscimo destas variações, o preço médio do gás de cozinha chegou foi o seguinte nas regiões brasileiras: Norte – R$ 117,78; Centro-Oeste – R$ 113,17; Sul – R$ 109,37; Nordeste – R$ 107,59; Sudeste – R$ 105,17.

De acordo com a ANP, o gás de cozinha ficou mais barato em 18 das 27 Unidades da Federação (UFs). Os recuos mais expressivos vieram de Piauí (-2,15%), Rio Grande do Norte (-1,66%) e Amapá (-1,61%). Em contrapartida, os preços subiram em nove UFs, com destaque para Amazonas (+2,44%) e Mato Grosso do Sul (+1,65%).


Gás de cozinha mais barato do país

Na semana passada, o Rio de Janeiro continuou comercializando o gás de cozinha mais barato do Brasil, com um preço médio de R$ 94,98. Aliás, o local apresentou o menor valor em quase todas as semanas de 2022, com exceção de duas atualizações, quando Distrito Federal e Pernambuco tiveram os menores preços.

Veja os locais com os menores preços do botijão de 13 quilos no país na semana passada: Rio de Janeiro – R$ 94,98; Pernambuco – R$ 100,44; Distrito Federal – R$ 101,80; Sergipe – R$ 103,61; Espírito Santo – R$ 103,72; Alagoas – R$ 103,90; Rio Grande do Sul – R$ 105,10; Maranhão – R$ 105,98.

Em contrapartida, o botijão mais caro do país foi o do Roraima (R$ 128,12). A saber, o Mato Grosso liderou o ranking nacional dos preços mais caros de 2022 por 33 semanas. Em seguida, ficaram Rondônia (nove semanas), Roraima (três), Acre (três) e Tocantins (uma).


Vale-gás para famílias de baixa renda

Em resumo, o gás de cozinha é um item muito importante no dia a dia dos brasileiros. No entanto, o seu valor segue elevado, mesmo com as recentes quedas. Por isso, o governo federal paga um benefício às famílias de renda mais baixa para que tenham condições de adquirir um botijão de 13 quilos com mais facilidade.

A saber, o pagamento do vale-gás nacional ocorre bimestralmente, ou seja, a cada dois meses. Como a última parcela foi paga em dezembro do ano passado, os beneficiários terão que esperar até fevereiro para receberem o valor.

Isso porque o vale-gás tem a previsão de cobrir 50% do valor de um botijão de 13 quilos. No entanto, a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos em meados de 2022. Com isso, o valor do auxílio ficou turbinado, passando de R$ 53, em junho, para R$ 110, em agosto.

O vale-gás turbinado que foi pago em dezembro marcou o fim da Emenda Constitucional nº 123, cuja validade acabou no ano passado. Contudo, o valor seguirá acima de R$ 100 em 2023 graças à Emenda Constitucional nº 126, que elevou o teto de gastos em R$ 145 bilhões, e permitiu ao governo Lula manter o auxílio turbinado neste ano.

Calendário de pagamento do vale-gás

O pagamento do vale-gás não ocorrerá em janeiro. No entanto, já há um calendário com as datas das parcelas em fevereiro. Inclusive, o pagamento do valor sempre ocorre nos mesmos dias dos repasses do Bolsa Família.

Em resumo, o pagamento das parcelas segue a numeração final do Número de Identificação Social (NIS). A saber, é o NIS que permite ao governo federal identificar os cidadãos que recebem benefícios sociais no país.






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