O Ministério da Saúde divulgou, nesta semana, uma nova recomendação de segunda dose com a vacina bivalente contra a Covid-19 para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses. Após a publicação da Nota Técnica, a Secretaria da Saúde (SES) está repassando a orientação para as coordenadorias regionais e os municípios visando ampliar as coberturas vacinais da população mais propensa a desenvolver formas graves em caso de infecção pelo coronavírus.
A decisão do ministério é uma estratégia preventiva após a identificação de duas novas sublinhagens (a JN.1 e a JG.3) de uma variante do coronavírus no Brasil, inicialmente nos estados do Ceará, de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Goiás.
Para pessoas que ainda não tomaram a primeira dose com a bivalente, a orientação é a mesma: a vacina segue recomendada para todas as pessoas acima de 18 anos, desde que no mínimo quatro meses após a última dose.
No RS, até o momento, apenas 38% dos idosos receberam a dose bivalente. Isso representa somente cerca de 840 mil em uma população total estimada em mais de 2,2 milhões de pessoas. Dessas, a maioria recebeu a vacina há mais de seis meses, já que a dose começou a ser disponibilizada em fevereiro.
Para demais idades, permanecem as orientações da vacina disponível para toda a população elegível acima de seis meses de idade, de acordo com o Informe Técnico Operacional de Vacinação contra Covid-19. A SES seguirá realizando as distribuições de doses aos municípios de forma regular, conforme os envios do Ministério da Saúde e as quantidades demandadas pelas prefeituras.
Tratamento
Está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o primeiro medicamento para tratamento a pacientes com quadro leves a moderados da Covid-19. Trata-se de uma associação dos antivirais Nirmatrelvir e Ritonavir. A indicação é para pessoas com mais de 65 anos ou imunocomprometidos com mais de 18 anos.
O medicamento visa reduzir o risco de internações, complicações e mortes pela Covid-19. A definição quanto ao seu uso cabe ao médico, conforme avaliação no momento do atendimento.
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